Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a chamada “segunda onda” de casos de coronavírus já começou a surgir no Brasil, nos estados do Amapá, Maranhão, Ceará e Rio de Janeiro. No DF, que já atingiu a marca de mais de 90 mil infectados, alguns especialistas apostam que a capital do País se aproxima do platô – que significa estabilização – e, por conseguinte, também da segunda onda. Ao mesmo passo, a Universidade de Brasília (UnB) participa de um ensaio clínico nacional para testar a eficácia da CoronaVac, uma vacina contra a covid-19 em humanos. Diante desses fatos, o Sindicato dos Médicos decidiu entrevistar, na próxima TV SindMédico, dia 28 (terça-feira), o médico infectologista Werciley Saraiva Vieira Júnior.
Atualizações sobre o coronavírus no DF
Até esta sexta-feira (24), o DF registrou mais de 90 mil infectados e 1,2 mil mortes por coronavírus. O governo local segue descartando a possibilidade de lockdown e a reabertura do comércio continua sendo feita de forma gradual, com bares e restaurantes já funcionando normalmente. Há três semanas, o governador Ibaneis Rocha chegou a afirmar que iria tratar, junto à sua equipe de gestão, a covid-19 como uma gripe.
O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, tem sido um defensor do lockdown e outras medidas a favor do distanciamento social. “O governo, se perceber o avanço do número de casos, terá de recuar, reavaliar rapidamente e tomar medidas mais rígidas de controle. E cada um de nós tem também a obrigação de manter em perspectiva não só o cuidado pessoal, mas também com aqueles que nos cercam, especialmente aqueles que sabemos necessitarem de maiores cuidados. Vamos manter a esperança e o compromisso com a vida”, afirmou, em seu último artigo para o jornal Brasília Capital.
TV SindMédico: coronavírus em pauta
Gutemberg Fialho entrevistará o médico infectologista Werciley Saraiva Vieira Júnior na TV SindMédico da próxima terça-feira (28), a partir das 19h45. Se você tem dúvidas sobre o tema, sobre vacinas, tratamento, prevenção, cenários futuros, mande sua pergunte, participe! Os questionamentos podem ser enviados por WhatsApp, pelo Facebook ou pelo YouTube.